Artigo do investigador Francisco Bilou sobre a presença do arquitecto Pero Vaz Pereira em Castelo de Vide:  "(...) a principal razão que aqui nos move é a de dar notícia do risco de Pero Vaz Pereira numa obra em Castelo de Vide, decerto um dos raros casos onde a documentação arquivística se compagina com o objecto produzido e ainda hoje observável, dando-nos assim uma maior certeza quanto à sua responsabilidade autoral".

Nota histórico-artística sobre a Capela de Nossa Senhora da Penha escrita no contexto do Relatório de acompanhamento da intervenção de conservação preventiva e parecer geral sobre o revestimento azulejar, com data de 30 de Novembro de 2016.

O presente texto é apenas o início de um livro que o autor planeou um dia escrever sobre Castelo de Vide, por volta de 1996, caracterizando o clima, a terra, as suas gentes, a história, e terminando com um vasto roteiro patrimonial, do qual apenas esboçou o índice. Pela elegância e força poética da escrita merece esta publicação póstuma.

Através da leitura do jornal O Castellovidense, a autora faz uma viagem pelos tempos entre a monarquia e a instauração da República.

Na região de Portalegre, como em todo o país, a veneração e a devoção a Santo António de Lisboa cruza duas dimensões distintas mas complementares. De um lado, um conjunto de práticas cultuais e festivas, que conferiram ao frade lisboeta múltiplos atributos e capacidades variadas. Do outro, uma prática integrativa promovida pelo clero que, de algum modo, procurou purificar e instrumentalizar a figura do santo em função de uma estrutura ideológica e teológica mais erudita.

Comunicação apresentada em Julho de 2012 no congresso "Franciscanos no Mundo Hispânico".

Versão integral e em português do artigo R. S. Carvalho, A. Pais, A. Almeida, I. Aguiar, I. Pires, L. Marinho e P. Nóbrega - 17th Century Patterned Azulejos from Portugal. In Glazed Expressions - The Magazine of TACS Tiles & Architectural Ceramics Society, nº70, 2012, pp. 16-18 (ver referência)

A favor do Asilo de Nossa Senhora da Esperança, representaram-se no Cine-Teatro Mousinho da Silveira, por pessoas de Castelo de Vide, ou aqui residentes, duas bonitas operetas: "Um Sonho de Amor" e "Idílio Alentejano", com musica da autoria do Dr. Serrano Batista.

Relação dos periódicos publicados em Castelo de Vide, com indicação dos primeiro e último números, e respectivas datas, bem como dos responsáveis e dos principais colaboradores. O mais antigo foi o semanário Alto Alentejo, cuja edição teve início em 19 de Abril de 1908. Actualmente, e desde 1994, mantém-se em publicação o mensário Notícias de Castelo de Vide.

Não é fácil escrever sobre toponímia quando se deseja ser rigoroso. Este artigo não andará por caminhos muito diferentes. Apresentando nas suas linhas uma apreciação poliédrica da solidez dos mitos, das especulações e das leituras etimológicas que rodearam/rodeiam o nome “Castelo de Vide”, ninguém espere no seu final afirmações dogmáticas baseadas em crenças.

Um dos mais distintos filhos de Castelo de Vide mereceu, de um dos mais justamente conhecidos escritores portugueses, Almeida Garrett um elogio impresso. Trata-se da Memória Histórica de J. Xavier Mousinho da Silveira, por J. B. de Almeida Garrett. Lisboa, na Impressão da Épocha, 1849.

Em 24 de Março de 1757 o quotidiano da vila de Castelo de Vide, era sacudido pelo insólito. Nesse dia, deu-se o nascimento de um menino que trazia dentro de si um outro menino, sendo assim portador de quatro braços e quatro pernas.

É facto desconhecido que um dos nomes centrais da pintura portuguesa na 1ª metade do século XX, Adriano de Sousa Lopes (1879-1944), criou nos anos 20 uma série de pinturas na vila de Castelo de Vide, integrando-a numa geografia pessoal que reuniu locais como Aveiro, a Serra da Estrela, as praias do Furadouro, da Nazaré ou da Costa da Caparica, e no estrangeiro cidades como Veneza, Paris, Bruges, o Sul de França e Marrocos.